MatériasGuarapuava está no circuito do Sonora Brasil sobre viola Por RVisual Publicado em 29 de abril de 20157 minutos para ler0 580 Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Pinterest Compartilhar no Linkedin O Sonora Brasil é um projeto temático do Sesc que tem como objetivo difundir expressões musicais identificadas como desenvolvimento histórico da música no Brasil. Em sua 18ª edição, apresentará os temas Sonoros Ofícios – Cantos de Trabalho e Violas Brasileiras, que serão desenvolvidos no biênio 2015/2016, com a participação de quatro grupos em cada tema. Em 2015, o primeiro tema circula pelos Estados das regiões Centro-Oeste Norte e Nordeste, enquanto o segundo segue pelos Estados das regiões Sul e Sudeste. Em 2016, na 19ª edição, procede-se a inversão para que os grupos concluam o circuito nacional. A unidade do Sesc em Guarapuava, então, receberá quatro apresentações sobre as violas brasileiras. ETAPA O tema Violas Brasileiras traça um panorama da viola de cinco ordens e de variantes do instrumento que apresentam características peculiares e regionalizadas, relacionadas a práticas musicais restritas a ambientes geográficos pouco abrangentes. A viola caipira/sertaneja, a que mais se projetou difundindo o repertório das duplas de cantadores da região Sudeste e que aos poucos foi sendo incorporada em outras formações ligadas a repertórios populares, é apresentada por Paulo Freire e Levi Ramiro (SP). A v i o l a d o N o r d e s t e , r e c o n h e c i d a c o m o acompanhadora dos repentistas e como instrumento solista nos ponteados modais com sonoridade nordestina inconfundível, e ainda a machete, ligada aos sambas de roda da Bahia, são apresentadas por Ivanildo Vilanova, Antônio Madureira e Cássio Nobre (PE e BA). A viola de concerto, apresentada por Fernando Deghi e Marcus Ferrer (PR e RJ), vem ampliando sua presença nos espaços destinados à música clássica desde a década de 1960 quando começou a receber a atenção de compositores como Theodoro Nogueira e Guerra-Peixe. As violas singulares, com suas peculiaridades e suas claras referências regionalizadas, como as violas de cocho em Mato Grosso, a de buriti em Tocantins, e a do fandango, ligada à cultura caiçara paranaense e do Sul de São Paulo, serão apresentadas por Sidnei Duarte, Maurício Ribeiro e Rodolfo Vidal (MT, TO e SP). Violas em Guarapuava As apresentações são gratuitas. Informações podem ser obtidas nas semanas que antecedem os eventos através do telefone (42) 3623-4263. O Sesc Guarapuava fica localizado na Rua Comendador Norberto, 121. 11 de agosto – Viola Nordestina (PE e BA) Três músicos – Antonio Madureira, Ivanildo Vilanova e Cássio Nobre – reconhecidos pela dedicação ao repertório tradicional deste instrumento, apresentam uma síntese da presença da viola na cultura nordestina, no repente, nos ponteados e no samba de roda. 6 de setembro – Viola Caipira/Sertaneja (SP) Dois violeiros do interior de São Paulo – Paulo Freire e Levi R amiro – apresentam um panorama do desenvolvimento do instrumento na região, através de gêneros tradicionais consagrados no ambiente rural (caipira) e de repertórios desenvolvidos em meio urbano (sertaneja) com maior do apuramento técnico. 1º de novembro – Violas Singulares (SP, MT e TO) São aquelas que não foram difundidas além de suas regiões de origem, permanecendo ligadas a gêneros regionalizados, como o fandango (viola caiçara), com Rodolfo Vidal, o cururu (viola de cocho), com Sidnei Duarte, e os ritmos tradicionais do cerrado (viola de buriti) com Maurício Ribeiro. 9 de dezembro – Tradição e Modernidade (PR e RJ) Trata da viola inserida no contexto acadêmico e na música de concerto, apresentando repertório que abrange desde o período colonial brasileiro até à música contemporânea. Conta com a participação dos músicos Fernado Deghi e Marcus Ferrer.
Nos próximos meses, número de propriedades certificadas para o cultivo de orgânicos deve dobrar na região de Guarapuava