MatériasPSICOFOBIA. Um novo termo para adicionarmos ao nosso vocabulário Por RVisual Publicado em 10 de janeiro de 20145 minutos para ler0 489 Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Pinterest Compartilhar no Linkedin Em 05 de novembro de 2011, durante o XXIX Congresso Brasileiro de Psiquiatria, foi lançada a campanha nacional contra a Psicofobia com o tema “PSICOFOBIA É CRIME”. A campanha, conforme é proposta pelo Senador Paulo Davim, recebeu apoio da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que solicitou sua inclusão de emenda ao Projeto de Lei do Senado 236/2012 de reforma do Código Penal Brasileiro, que criminaliza a psicofobia.PSICOFOBIA é o termo adotado para designar as ATITUDES preconceituosas e discriminatórias contra as pessoas portadoras de deficiências e de transtornos mentais. O preconceito não é apenas uma opinião ou julgamento moral mas, sobretudo, uma atitude emocional fortemente impregnada de experiências vivenciadas e de ideias preconcebidas pelas pessoas. É no próprio círculo familiar que nasce o preconceito mas, de um modo geral, esses seres humanos são destratados pela sociedade civil em todo o mundo. O paciente sofre uma carga de sofrimento existencial e também uma relação de isolamento social e uma carga de injustiça que lhe é direcionada, impossibilitando seus portadores de um convício de amor, respeito e fraternidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 24 % da população necessita algum tipo de atendimento em saúde mental no Brasil.Quem sofre de transtorno mental sabe que o preconceito se manifesta de formas variadas e muitas vezes perversas e como psiquiatra não espero que o preconceito seja erradicado da mente humana mas sim que situações vivenciadas pelos portadores de doenças mentais sejam adequadamente punidas. A retirada de medicação de um portador de patologia mental para que este seja reencaminhamento ao hospital e assim privado do convívio familiar, as agressões físicas, as agressões morais como a privação do direito de expressão são mais comuns do que se pode imaginar. Os portadores de deficiências e doenças mentais sentem, pensam, desejam, criam, necessitam e sofrem como todos os outros seres humanos e, muitas vezes, de maneira mais franca e sincera do que as pessoas que não portam algum tipo de transtorno.Dar bebida a um alcoolista pelo prazer de vê-lo cair, dizer a uma pessoa gravemente deprimida que o que ela sente não é nada, é algo que já vai passar, ao invés de incentivá-los a consultar e a realizar um tratamento adequado são atitudes psicofóbicas que precisam ser revistas.“Cada ser humano nasce e desenvolve de maneira única. Nenhuma pessoa é igual à outra e reconhecer isso é fundamental para compreender e respeitar os diferentes.” Portanto sejamos mais compreensivos, mais amorosos, principalmente com essas pessoas que, só por possuírem um distúrbio mental, não merecem ser marginalizadas.
Nos próximos meses, número de propriedades certificadas para o cultivo de orgânicos deve dobrar na região de Guarapuava