Matérias Rosácea: Conheça as principais causas e as possibilidades de tratamento Por RVisual Publicado em 8 de setembro de 2015 7 minutos para ler 0 2,584 Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Pinterest Compartilhar no Linkedin A rosácea é uma doença de pele comum, principalmente em locais de clima frio ou com mudanças bruscas de temperatura. Seus sintomas são áreas de eritema (vermelhidão) na pele, sensação de ardor e queimação e lesões inflamadas, especialmente nas bochechas, nariz, testa e queixo. Geralmente, se inicia na faixa etária dos 30 aos 50 anos e afeta mais mulheres do que homens, sendo mais comum em pessoas de pele clara. No início, o rubor ou vermelhidão pode ser transitório, mas depois fica persistente e, se não for tratada, a rosácea pode piorar ao longo do tempo, levando a mudanças permanentes na aparência, com vasinhos dilatados, pápulas, pústulas e até mesmo nódulos. Não há cura conhecida para a rosácea, mas ela é tratável por profissionais especialistas, e registra excelente controle. Tipos Existem cinco graus da rosácea, que variam conforme ela se manifesta e de acordo com sua gravidade: * Eritemato vascular: vasinhos, pele avermelhada e rubor; * Rosácea pápula pustulosa: lesões parecidas com acne inflamada; * Rosácea fimatosa: estágio final da doença, a pele se torna espessada, endurecida e avermelhada. É comum no nariz e queixo em homens idosos; * Rosácea ocular; * Granulomatosa: pequenos nódulos acastanhados na face. Causas A causa da rosácea é desconhecida, ocorrendo por uma combinação de fatores hereditários e ambientais. Alguns destes fatores incluem: * Alimentos ou bebidas quentes (exemplo: chimarrão); * Alimentos picantes e/ou apimentados; * Álcool; * Cafeína; * Temperaturas extremas (mudanças bruscas de temperatura) * Exposição ao sol; * Estresse, raiva ou vergonha; * Exercícios extenuantes; * Banhos quentes, saunas, ambiente quente e abafado; * Uso de corticosteróides, anticoncepcionais, ácido retinóico e sabonetes abrasivos; * Uso de medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos, incluindo alguns medicamentos para pressão arterial. Grupos de risco Os seguintes grupos estão em maior risco de desenvolver rosácea: * Pessoas entre 30 e 50 anos de idade; * Pessoas de pele clara, com cabelos loiros e olhos azuis; * Descendentes de celtas ou escandinavos; * História familiar de rosácea; * Histórico de acne grave no passado; * Mulheres (no entanto, os homens também podem desenvolver rosácea e tendem a ter sintomas mais graves); Vale lembrar que na presença destes sintomas, é importante que se procure um médico dermatologista, pois a rosácea é uma doença que pode ser confundida facilmente com acne simples, dermatites alérgicas e até mesmo com lúpus cutâneo. Tratamento A rosácea não tem cura. No entanto, com o tratamento adequado, a maioria das pessoas consegue controlar os sintomas e evitar que a doença se agrave. O tratamento mais comum é feito com antibióticos e anti-inflamatórios tópicos, para diminuir a inflamação da pele. Deve-se evitar o uso de corticosteroides, pois aliviam momentaneamente os sintomas, mas agravam a formação de vasinhos na pele. Casos mais graves devem ser tratados com antibióticos orais e até isotretinoina, sempre com supervisão médica dermatológica. Em todas essas situações, pode haver associação dos medicamentos com laser ou luz intensa pulsada. O uso dos filtros solares é sempre indicado, assim como deve-se evitar bebidas muito quentes, álcool e cafeína. O laser específico para vasos ou a luz pulsada atingem os vasos, diminuem a vermelhidão e clareiam a pele. Nos graus mais graves de rosácea, com deformidades na face, pode ser necessário fazer dermoabrasão, cirurgia e até o laser de CO2 pode ser utilizado nas áreas com espessamento da pele. Por: Dra. Beatriz Gomes Bianco Cabrera Garcia (CRM 19430/RQE 11942) Dra. Caroline Barbosa Batista (CRM 33035/RQE 17978) Dr. Guilherme Augusto Gadens (CRM 22842/RQE 16136) Dra. Iara Rodrigues Vieira (CRM 7262/RQE 597) Dra. Renata Franco Carrara Tavares (CRM 19692/RQE 13155) Foto: Ilustrativa
Nos próximos meses, número de propriedades certificadas para o cultivo de orgânicos deve dobrar na região de Guarapuava